quarta-feira, 3 de julho de 2013

Thaísa volta a exibir 'barriga negativa' entre os treinamentos com a seleção

Com a seleção feminina em Saquarema, musa do vôlei exibe ótima forma

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
As férias não mudaram a boa forma da meio rede Thaísa. A atleta do Osasco voltou a exibir, nesta quarta-feira, sua já habitual ''barriga negativa'', que se tornou a nova obsessão entre as mulheres que buscam um corpo sarado. No centro de treinamento de Saquarema, onde treina com a seleção feminina, ela aproveitou um intervalo nos trabalhos para postar uma foto nas redes sociais.
Thaís sensualiza em espelho (Foto: Reprodução/Facebook)
Atleta Thaísa mostra barriga sarada nas redes sociais
(Foto: Reprodução/Facebook)
As fotos da musa estão fazendo sucesso nas redes sociais. A atleta sempre posta fotos nos seus perfis e ganha elogios com os seus 1,96m de altura.
A seleção brasileira feminina enfrenta a Holanda em três amistosos. Nos dias 11 e 12, em Maceió e no dia 14, em Natal. As partidas vão servir como preparação para o Grand Prix de vôlei, que começa no dia 2 de agosto, em Sapporo, no Japão

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Thaísa desequilibra, Osasco bate Sesi fora de casa e segue na cola do Rio

Com grande atuação da central de 1,96m, atual campeão da Superliga triunfa por 3 sets a 1 (25/17, 19/25, 25/18 e 25/16) e chega aos 39 pontos na tabela

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

Thaísa Osasco vôlei (Foto: Divulgação)
implacável, Thaísa foi o destaque da vitória do Osasco
(Foto: Fabio Rubinato/AGF)
No esperado duelo das 'mãos pesadas' Tandara e Fernanda Garay, quem robou a cena foi a central Thaísa. Com uma atuação impecável, a jogadora de 1,96m chegou a conseguir três aces seguidos, o que colaborou para a vitória do Osasco por 3 sets a 1 (25/17, 19/25, 25/18 e 25/16), em partida válida pela sétima rodada do segundo turno da Superliga Feminina. Com o resultado, o atual campeão chega aos 39 pontos e segue na cola do líder Rio.
- Viemos com a intenção de sacar mais forte, e o Luizomar falou que eu poderia forçar. Erramos um pouco a mais do que poderíamos, mas felizmente estivemos bem ofensivamente. Não me lembro de ter feito três aces seguidos na carreira - comentou Thaísa, em entrevista ao SporTV após a partida.


O jogo começou lá e cá até o bloqueio do Osasco passar a funcionar, principalmente com a levantadora Fabíola, que ajudou o time visitante a abrir 6 a 3. Com Tandara demonstrando muita vontade, o Sesi tentou a reação, mas esbarrou no bom desempenho ofensivo do Osasco, que desandou a pontuar com Sheilla, Jaqueline e, principalmente, Fernanda Garay. Com uma pancada pelo meio, ela fez 19 a 11, deixando o Osasco muito próximo da vitória no set. Com seis pontos em sequência, o Sesi chegou a esboçar uma reação, mas já era tarde. No último ponto, Fê Garay subiu no bloqueio para fazer 25 a 17.

O time da casa voltou mais ligado no segundo set, abrindo 4 a 1, o que obrigou o técnico Luizomar de Moura a parar o jogo pela primeira vez no período. A bronca não surtiu efeito, e o Sesi seguiu dominando, graças às grandes atuações de Tandara e Sassá, autora de três pontos seguidos em jogadas de ataque. Atacando mais pela esquerda, o Sesi encontrou o caminho para deslanchar no placar, abrindo 16 a 7 e 18 a 10. Liderado por Fernanda Garay, o Osasco tentou encostar no marcador, mas o desempenho ofensivo das donas da casa não permitiu. No final, Tandara atacou pela direita, a bola desviou em Adenizia e foi para fora: 25 a 19 para o Sesi e 1 a 1 na partida.
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Elisangela Sesi x Osasco (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
Elisângela esteve bem marcada pelo bloqueio do Osasco
(Foto: Alexandre Arruda / CBV)
O Osasco começou melhor o terceiro set, chegando a abrir 6 a 2 e 10 a 5. Aos poucos, o Sesi foi encostando no marcador, ficando a dois pontos do empate após um erro de ataque de Jaqueline. Entretanto, Thaísa começou a aparecer, ajudando o Osasco a fazer 16 a 10. Na segunda parada técnica, o técnico Talmo chegou a discutir com Tandara, que, coincidência ou não, voltou para o jogo fazendo dois pontos seguidos. O esboço de reação do rival foi a senha para o Osasco voltar a se impor e quadra e fechar o set em 25 a 18, com grande atuação de Thaísa.
Confiante, a central voltou para o quarto set inspirada, conseguido três aces seguidos no início do período. Os lances fizeram o Sesi se perder de vez em quadra, com o Osasco abrindo 16 a 7 na segunda parada técnica. A partir de então, coube à equipe visitante apenas administrar o resultado. Para coroar a ótima atuação, Thaísa ainda fez os dois pontos finais, fechando o set em 25 a 16.
 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Rio de Janeiro supera o Pinheiros e reassume a liderança da Superliga

Com a vitória por 3 a 0 sobre a equipe paulista, time carioca chega aos 31 pontos e ultrapassa o Osasco

Por Marcello Pires Rio de Janeiro

comemoração do vôlei Rio de Janeiro e Pinheiros Superliga (Foto: Alexandre Loureiro / VIPCOMM)
Jogadoras do Rio de Janeiro comemoram durante a vitória
da equipe (Foto: Alexandre Loureiro / VIPCOMM)

A jovem equipe do Pinheiros até que lutou e fez o que pôde dentro de quadra, mas não foi páreo para o Rio de Janeiro. Empurrado por 1.800 torcedores, que mais uma vez compareceram em grande número ao Ginásio do Tijuca, e com Regiane no lugar da titular Natália, que só jogou o terceiro set, o time carioca não encontrou maiores dificuldades para vencer por 3 sets a 0, parciais de 25/15, 25/22 e 25/19, chegar aos 31 pontos e recuperar a liderança da competição, que estava com o Osasco.
As duas equipes voltam à quadra na próxima sexta-feira. Enquanto o Rio de Janeiro vai tentar se vingar do Minas Tênis, única equipe a derrotar as cariocas na atual temporada, às 21h, no Maracanãzinho, a jovem equipe paulista terá outra pedreira fora de casa pela frente, o Osasco, às 18h30.


Sem muita responsabilidade e nenhuma pressão sobre os ombros, o jovem time do Pinheiros deu a impressão de que daria trabalho ao Rio de Janeiro no início do jogo. Mas foi só impressão. Depois de abrir 5 a 2 e flertar com a possibilidade de vencer o primeiro set, a equipe paulista travou diante da enorme superioridade do líder da Superliga. O time carioca rapidamente virou para 6 a 5, imprimiu seu ritmo e fechou por fáceis 25 a 15.


Ao contrário da parcial anterior, as donas da casa começaram o segundo set sem dar qualquer chance ao adversário e logo fizeram 10 a 4. Com a enorme folga no marcador, o time relaxou, permitiu que o Pinheiros encostasse perigosamente em 11 a 10 e irritou o técnico Bernardinho. Mas a reação paulista parou por ai. Já com a miss gaúcha Luciane Escouto em quadra no lugar de Juciely, que virou o pé esquerdo na descida de um bloqueio quando o Rio vencia por 17 a 14, a equipe carioca fechou em 25 a 22.
Com uma vantagem confortável no marcador, Bernardinho voltou com Gabi e Natália nos lugares de Logan Tom e Regiane, além de central Juciely, recuperada do susto na parcial anterior. Apesar das mudanças o panorama da partida seguiu o mesmo dos sets anteriores. Com um sexteto que tranquilamente poderia ser o titular, as donas da casa pouco erraram, não deram chances ao time paulista e fecharam o jogo com uma tranquila vitória por 25 a 19.



segunda-feira, 30 de julho de 2012

EUA confirmam favoritismo e vencem o Brasil no vôlei


Seleção feminina de volei perde para os Estados Unidos

A seleção brasileira feminina de vôlei não foi páreo para as favoritas à medalha de ouro nos Jogos de Londres. Na reedição da final olímpica de 2008, as americanas venceram de forma tranquila por 3 sets a 1, com parciais de 25/18, 25/17, 22/25 e 25/21, nesta segunda-feira, em jogo válido pela segunda rodada do Grupo B.
Se há quatro anos, em Pequim, o Brasil reinava absoluto no vôlei feminino, o panorama atual mudou completamente. Os Estados Unidos viraram a equipe a ser batida e se acostumaram a ganhar das brasileiras. Neste ano, as equipes já haviam se enfrentado duas vezes pelo Grand Prix, e ambos os confrontos terminaram com vitória americanas, por 3 a 1 e 3 a 2. O próprio técnico brasileiro, José Roberto Guimarães, disse antes dos Jogos de Londres que considera o time rival "um degrau acima" das outras seleções.
O confronto em Londres teve um prenúncio de massacre por parte do time americano, que simplesmente não tomou conhecimento das campeãs olímpicas nos dois primeiros sets, vencidos por 25/18 e 25/17. O saque forçado quebrou o passe brasileiro e dificultou as ações da levantadora Fernandinha. Além disso, a equipe teve atuação irreconhecível em todos os fundamentos. Um claro exemplo disso foi o bloqueio, que funcionou pela primeira vez no jogo apenas no fim da segunda parcial. Estava tão fácil que as americanas chegaram a abrir dez pontos de vantagem.
Com a entrada de Dani Lins no lugar de Fernandinha e de Fernanda Garay no de Jaqueline, o Brasil reagiu e mostrou força no terceiro set, em que chegou a abrir diferença de cinco pontos, sua maior vantagem em todo o jogo. O time voltou a ser vibrante e o bloqueio finalmente se acertou, garantindo a vitória por 25 a 22.
Na quarta parcial, o equilíbrio comum a um confronto entre as duas seleções foi restabelecido, com vantagem de três pontos para as americanas durante a maior parte do tempo. Contou para os Estados Unidos um importante diferencial: a oposta Destinee Hooker, maior pontuadora do jogo, com 23 acertos, e responsável por virar as bolas nos momentos mais complicados para sua equipe. No fim, as brasileiras vacilaram com dois erros de saque e as americanas fecharam em 25 a 21 numa largada da experiente Logan Tom.
As duas equipes voltam à quadra nesta quarta-feira, pela terceira rodada. Os Estados Unidos fazem com a China o duelo de líderes da chave, às 16h (de Brasília). O Brasil, quarto colocado, pega a Coreia do Sul, terceira, na sequência, às 18h (de Brasília).

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Rio bate o Vôlei Futuro e vai para a oitava final seguida contra o Osasco


Em sua penúltima partida na carreira, Fernanda Venturini conduz equipe carioca a mais uma decisão de Superliga, novamente contra as paulistas


Quando pisou na quadra, Fernanda Venturini trazia no rosto o sorriso de quem gosta de um momento decisivo. Não pensava que aquela poderia ser a partida que marcaria o seu adeus do vôlei. Pelo contrário. Afinal, tinha dado sua palavra à filha Júlia de que só depois de 14 de abril, dia da final da Superliga, teria todo o tempo do mundo para acompanhá-la em seus eventos. Nesta sexta-feira, a levantadora de 41 anos, que deixou a aposentadoria a pedido do marido e técnico Bernardinho, conduziu o Rio de Janeiro à vitória sobre o Vôlei Futuro, fechando a melhor de três em 2 a 1: 3 sets a 0 ( 25/23, 25/23 e 25/22). Com o resultado, a equipe heptacampeã brigará, pela oitava vez consecutiva, com o Osasco pelo título.
Fernanda Venturini Rio de Janeiro vôlei (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
Quando assinei meu contrato dizia que ia até 14 de abril - brincava Fernanda. - Se tivéssemos a Natália, a caminhada seria mais fácil. A gente não tem muitas peças de reposição, mas a Amanda entrou bem. Foi um 3 a 0 apertado, mas a gente sabia que se jogasse bem poderia ganhar por esse placar.
Amanda também não escondia a alegria. Deixou o banco num momento complicado no segundo set para substituir Regiane e acabou sendo fundamental. Além da vaga na decisão, levou também o prêmio de melhor jogadora.
- O trabalho de titulares e reservas é o mesmo. Você tem é que estar preparada toda hora, para quando o o Bernardinho chamar. Graças a Deus deu tudo certo. Atleta sabe que tem dias em que o jogo não sai e que vai ter alguém em quem confia para sair do banco - disse, referindo-se a Regiane.
Do outro lado, Carol Gattaz lamentou a impaciência da equipe para finalizar jogadas decisivas.

- Acho que, em alguns momentos, a equipe pecou por não ter paciência de fazer algumas jogadas. Em algumas horas, não soubemos fazer taticamento que o jogo estava pedindo. Infelizmente, não soubemos ter a sabedoria para fechar os sets. Não foi o emocional, mas esses erros bobos não podem acontecer.
Rio domina ações
Fernanda Venturini bloqueio Rio Vôlei Futuro (Foto: Daniel Ramalho/ adorofoto)Fernanda Venturini vence bloqueio do Vôlei Futuro
na partida (Foto: Daniel Ramalho/ adorofoto)
Diante de um Vôlei Futuro preocupado, com expressão fechada, a equipe da casa tentava fugir no placar. Fernanda distribuía bem as bolas e abria 5/3. Duas precipitações fizeram o time de Araçatuba chegar ao empate. Valeskinha pedia calma. O Rio de Janeiro respirou fundo e partiu para o ataque. Fez 12/9 com uma bola de segunda de Fernanda e parecia pronto para deslanchar. Mas, para alegria do adversário e desespero de Bernardinho, os erros de saque e ataque voltaram a acontecer. Depois de abrir 18/14, deu pontos de graça, e o Vôlei Futuro acordou. Chegou ao empate (19/19) e tirou a tranquilidade das anfitriãs, que tiveram que suar para fechar o primeiro set: 25/23.

Apesar da derrota, Paula Pequeno e suas companheiras estavam em bom momento. Fecharam os ouvidos para as 11.600 pessoas que faziam a sua parte para pressionar. A arquibancada fervia, mas o Rio de Janeiro não mostrava a mesma força. Sheilla e Regiane levaram uma chamada de Bernardinho. O time precisava delas para sair daquele incômodo 8/3. Não demorou muito para chegar ao empate (10/10). Só que passar... A equipe de Araçatuba voltou a abrir (20/16) e caminhava a passos largos para uma vitória na parcial. Não podia esperar que o rival fosse ter tanta força para reagir. A arquibancada pedia por uma virada, e ela veio com a preciosa contribuição de Amanda, que saiu do banco para substituir Regiane. O Maracanãzinho explodiu. Fernanda abraçava as companheiras, olhava para o céu e agradecia: 25/23.
Faltava apenas um set para a levantadora chegar à final. Do outro lado da quadra, o técnico Paulo Coco passou o intervalo conversando com Ana Cristina. Precisava achar uma forma de colocar sua equipe de novo nos trilhos. Nada funcionava. Cheio de moral, o Rio de Janeiro fez rapidinho 7/1. Aos pouquinhos, passado o susto, o Vôlei Futuro foi chegando. E quando menos esperava, já comandava o marcador: 11/10. As anfitriãs ficaram mordidas e foram buscar. Com dois bloqueios de Mari fizeram 18/16 e não olharam mais para trás. O time de Araçatuba sentiu o golpe e deu adeus ao não conseguir defender um ataque de Mari. Do outro lado, Fernanda sonha colocar o 13º título em sua galeria.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Osasco leva a melhor na quadra do Sesi e pode definir vaga na final do Paulista de Vôlei em casa



Primeira partida da semifinal em melhor de três teve volta de atletas da seleção
sollys nestle-450


Foi apenas na metade do segundo set,quando o Sollys;Nestlé, de Osasco, tinha vantagem na quadra adversária, do Sesi-SP, que o Paulista Feminino de Vôlei viu o confronto das levantadoras Fabíola e Dani Lins, que disputam a posição de titular da seleção brasileira. A vitória foi do time mais entrosado, de Fabíola, mas foi Karina que puxou a vantagem, que chegou à vitória por 3 sets a 2, com 25-15, 20-25, 25-22, 25-27 e 15-9. no ginãsio da Vila Leopoldina. Agora, Osasco pode decidir a vaga na decisão em casa, no ginásio José Liberatti, no sábado (26), às 20h30, na segunda partida da semifinal em melhor de três.

O destaque da partida foi o retorno de Jaqueline ao vôlei, depois do susto do Pan de Guadalajara, em outubro, quando a jogadora da seleção saiu da quadra para o hospital com lesão em duas vértebras. Jaqueline jogou normalmente por Osasco, na noite desta terça-feira (22), time que dominou o jogo no primeiro set até com facilidade, mesmo com Fabíola no banco.

Mas o Sesi-SP acordou e virou o marcador. Empatou, perdeu o terceiro mas encontrou força para vencer novamente em um quarto set muito equilibrado. Com equipe montada este ano, Dani Lins e Sassá, que estavam na seleção brasileira estrearam no Paulista. O técnico Talmo de Oliveira, campeão olímpico em Barcelona-1992, também está chegando agora à equipe femninina.

E nessa primeira partida da melhor de três, o Sesi, que começou com a levantadora Luiza, só foi dar mais trabalho às rivais no segundo set, depois da entrada de Dani Lins, que deu mais velocidade ao ataque. Aos poucos, os erros foram diminuindo e o time, ganhando confiança, tanto que saiu de duas desvangens, vencendo o segundo set e depois o quarto, com mais atenção e garra.

Pela equipe de Osasco, o técnico Luizomar de Moura está no comando desde 2005;2006. E, além da volta das jogadoras da seleção adulta - ainda Thaísa, Adenízia e a líibero Camila Brait, conta também com jogadoras da seleção juvenil. Assim, tem um time, no geral, de mais conjunto - tanto que em boa parte do tempo manteve Karina para acionar o ataque, alternando-se com Fabíola, que chegou para ser titular.

Assim, enquanto o Sesi sentia mais a pressão no quinto set, Osasco, mesmo vacilando em dois sets improtantes, contou com sua maior rodagem para arrrematar a vitõria no tie-break, saindo de trás, de virada. E com u ponto inusitado da líbero Camila Brait - que defendeu mandando a bola para o outro lado na quadra.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Murilo revela ansiedade por estreia na Copa do Mundo de vôlei


Foto: Alexandre Arruda/CBV
Murilo acredita que a seleção brasileira vai sofrer no primeiro jogo na Copa do Mundo
Há dois dias no Japão, a seleção brasileira de vôlei masculino já vive o clime da Copa do Mundo. Apesar de bastante experiente, o ponteiro Murilo não esconde a ansiedade pela estreia da equipe no domingo, diante do Egito, em Kagoshima.
“Quando a gente chega à cidade onde vai jogar, faz o treino no ginásio de jogo, vê as outras equipes e fica no mesmo hotel que elas, entra de fato no clima da competição”, analisa o jogador.
A ansiedade é maior também por conta do longo período longe das quadras – a seleção não atua desde a conquista do Sul-americano em setembro, já que no Pan-americano foi um grupo misto para Guadalajara. Murilo prevê sofrimento dos brasileiros devido à falta de ritmo.
“Talvez a gente sofra um pouquinho no primeiro jogo, mas hoje mesmo fizemos um treino mais parecido com jogo, com rally, saque e isso ajuda bastante.”
O ponteiro aponta a importância do bom rendimento nos treinos, pois a Copa do Mundo terá uma sequência pesada de jogos – 11 em 14 dias – o que implica na necessidade de contar com todos os jogadores em ótima forma.
“O Bernardo tem preparado todos muito bem e mexido nos times durante o treino. Temos um grupo no qual todos têm condições de jogar e acho que isso é uma vantagem do Brasil. Vai ser possível poupar sempre que preciso e talvez isso possa fazer a diferença em relação às outras equipes”, opina Murilo.
Depois do jogo contra o Egito, no domingo, a seleção ainda enfrenta Estados Unidos e Itália, em Kagoshima, pela primeira fase do campeonato. Na segunda etapa, o Brasil viaja para Kumamoto, onde duela com Rússia e China. Argentina, Cuba e Sérvia serão os adversários na terceira fase, em Hamamatsu. E a equipe encerra sua participação diante do Irã, Polônia e Japão. Os três primeiros colocados da Copa do Mundo estarão classificados para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.